Israel o chama de um ato terrorista, e o mundo ocidental se recusa a reconhecer o problema real. Não importa quem seja eleito ou o que acontece, Israel sempre encontra uma desculpa para evitar a paz.
A expansão israelense da ocupação e dos assentamentos, as sanções e boicotes impostas, a construção do muro de separação racista, a proibição da construção de lares palestinos, o fechamento das instituições palestinas, a imposição de impostos pesados e a privação dos meios de subsistência, arrancando oliveiras e confiscando terras não vai parar os movimentos de resistência do Hamas ou outros atos palestinos de indignação e vingança.
Os ataques com foguete do Hamas mataram 12 israelenses em sete anos, enquanto os navios e tanques de helicópteros de Israel matam centenas de palestinos. Um extremista palestino dispara um foguete; Israel lança uma retaliação maciça, e falar de paz é substituída por uma justificativa de um lado ou outro pela morte de pessoas inocentes. Isso pode durar para sempre com perdas de ambos os lados.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os ataques de Israel contra civis palestinos e disse que "Israel empregou um uso inadequado e desproporcional da força".
Os funcionários dos EUA, por outro lado, foram rápidos em condenar o ataque do palestino e usaram palavras fortes para expressar sua indignação e reiteram sua fidelidade a Israel. Parece que na visão dos EUA, Israel sempre é justificado e tem uma luz verde para fazer o que desejar. Infelizmente, não parece haver nenhuma voz de moderação proveniente da América, não de Condoleezza Rice, e não de George Bush, nem de Hillary Clinton e não de Barack Obama.
